O cenário é promissor para a área do Marketing no Brasil! E ainda temos mais dois meses pela frente.
Investimento no Marketing
De acordo com o relatório de tendências da Conversion para 2024, 76% das empresas disseram que aumentariam o investimento no setor ao longo deste ano.
Dessas, a expectativa para o tamanho do aumento do budget foi:
- 35,2%: Crescer levemente;
- 26,3%: Crescer moderadamente;
- 14,2%: Crescer significativamente.
12,7% dos entrevistados disseram não saber se iriam investir mais, 5,2% deveriam ficar estagnados e apenas 6,4% pretendiam diminuir a verba (também divididos nos níveis leve, moderado e significativo).
Ano da retomada
O que as intenções mostram é que 2024 está sendo um ano de retomada, com otimismo no cenário econômico.
Ao recuperarem parte dos prejuízos do período de pandemia, as marcas agora sabem da importância de investir em comunicação e marketing para chegar a melhores resultados de vendas, branding e growth.
E as principais apostas dos gestores para a maior parcela do orçamento é investir em mídia paga, conteúdo orgânico e SEO.
Growth e branding devem caminhar de mão dadas?
A Conversion também questionou 600 profissionais do marketing para entender como as empresas têm lidado com essa questão.
E as respostas mostraram que a minoria (37%) cria estratégias nas quais as duas frentes estão atreladas, embora 86% aleguem que reconhecem a importância em uni-las e demandam esforços para isso.
Fato é que ambas devem, sim, andar juntas daqui em diante, especialmente por conta da abundância de conteúdo nas redes sociais e mídias pagas.
Maior concorrência nos canais
Com ROIs cada vez mais altos resultantes da maior concorrência nesses canais, traçar um planejamento de branding e performance conjuntos é questão-chave para o crescimento, mas sobretudo de sobrevivência para o negócio hoje.
Em meio a tamanha oferta de conteúdo e plataformas atualmente, é o fortalecimento da marca que vai dar sustentação aos resultados de growth em um ambiente extremamente saturado.
A verdade é que muitos ainda têm enorme dificuldade em entender como colocar branding e performance em uma estratégia unificada, o que explica a diferença de porcentagem entre intenção de aplicar e o que de fato se faz no mercado.
Esforços dedicados para branding + growth
Das 86% de companhias que se esforçam para que isso aconteça, 48,7% dedicam uma energia consciente para combinar branding e growth, mas ainda os veem de maneira separada.
Os outros 37,2% dizem já ter uma estratégia com ambos alinhados de modo intencional e direto.
Do total de entrevistados, ainda há 14,2% que consideram branding e growth como aspectos que devem ser separados e independentes.
O estudo da Conversion mostrou que 7 em cada 10 profissionais sabem da importância da integração, mas mais da metade das equipes de marketing acabam focando todos os esforços em growth/performance.
Mais do que isso, 80% do orçamento das empresas no Brasil para a área é dedicado à performance de curto prazo. Em termos de comparação, os índices globais para o mesmo cenário são de 50%, com a outra metade da verba destinada ao branding.
Falta de maturidade na área
O que esses números representam? Acredito que há ainda uma falta de maturidade do marketing no país para entender a importância do fortalecimento da marca como agente direto de resultados de longo prazo.
Muito desse comportamento se deve à pressão do próprio mercado (clientes), que anseia e cobra por resultados imediatistas.
Por parte dos profissionais do marketing, seja dentro das empresas, em agências ou outras frentes, é urgente a necessidade de argumentar e defender o que acreditam.
Afinal, se 86% desses profissionais com experiência, conhecimento e atuação na linha de frente do setor têm consciência da importância de unir branding com crescimento, o assunto precisa vir à tona para educar as empresas em prol delas mesmas.
Metade das empresas ainda têm dificuldades em gerar leads qualificados
O funil de vendas, hoje, é diferente e não mais linear. Apesar da mudança, que traz agora uma jornada sinuosa, repleta de nuances e oportunidades de contato, o maior desafio do marketing ainda é gerar leads qualificados.
Os estudos da Conversion mostraram que praticamente metade dos profissionais (48,3%) ainda relata a tarefa como a mais árdua no dia a dia de trabalho.
Mas as dificuldades não param por aí e a lista segue com:
- 41,7%: Unir estratégia de branding e growth/performance;
- 39,8%: Integrar as estratégias de marketing e vendas;
- 35,5%: Gerar tráfego orgânico;
- 32,3%: Criar estratégia baseada em dados;
- 27%: Criar uma comunidade engajada;
- 25,2%: Reduzir custos de mídia paga;
- 22,8%: Acompanhar todas as tendências;
- 21,3%: Calcular ROI das ações;
- 21,2%: Branding;
- 20,5%: Desenvolver cultura de experimentos;
- 14,2%: Concorrência.
Todas essas dificuldades são legítimas, mas têm soluções com conhecimento, preparo, profissionais e processos certos.
91% dos profissionais de Marketing utilizam Inteligência Artificial no trabalho
A pesquisa também questionou se há o uso da IA no trabalho. E 91% das respostas foi sim.
A esmagadora maioria já entende que se aliar a tecnologia é a melhor saída para potencializar resultados da própria carreira e das empresas nas quais trabalham.
Acredito que muito em breve, com os aprimoramentos das ferramentas, já teremos 100% das pessoas trabalhando com os softwares de IA abertos no computador o tempo todo, principalmente na área de comunicação, na qual o marketing está inserido.
E a projeção vale para redatores, estrategistas, designers, gestores de tráfego, vendedores, líderes (veja meus posts da última semana) e muitos outros.
No estudo da Conversion, a amostragem aponta para:
- 44,2%: Diariamente;
- 21%: Ocasionalmente;
- 20,3%: Semanalmente;
- 8,7%: Nunca;
- 5,8%: Mensalmente.
Em relação às ferramentas favoritas, os números do top 5 foram:
- 86,3%: Chat GPT;
- 29,7%: Bard;
- 19,5%: Canva AI;
- 18%: Bing;
- 17,3%: Ferramentas Adobe.
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