Criatividade e Performance: o que você precisa saber?

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Criatividade e Performance estão mais ligadas do que nunca no marketing atualmente, e entender os conceitos que unem essas duas frentes é o segredo do sucesso para converter mais por meio de campanhas de anúncios e, consequentemente, aumentar a receita e o reconhecimento da sua marca.

Por isso, neste texto vou abordar os principais conceitos da Creative Performance, estratégia que vem revolucionando a publicidade e as vendas.

Você precisa produzir mais vídeos para suas campanhas
A publicidade hoje necessita de vídeos criativos.

É o formato que mais tem capacidade de engajar e persuadir o público. Muito mais do que os anúncios estáticos.

Os estáticos são muito úteis para remarketing ou ao segmentar campanhas para uma audiência que já conhece a sua marca.

Mas é o vídeo que te fará furar a bolha, alcançar mais gente e chegar a novos consumidores.

Por quê?

-> O vídeo transmite muito mais emoção;
-> Ele conta histórias mais ricas;
-> É dinâmico;
-> Pode ter uma trilha de fundo;
-> E, por tudo isso, acaba conectando. Ele cria laços mais fortes.

Ter uma estratégia voltada para a Creative Performance, então, é entender que os vídeos são protagonistas dela.

Você conhece o Ciclo da Criatividade?
Não tem como falarmos de Creative Performance sem entendê-lo.

O Creative Cycle Time é considerado lá fora como uma métrica para medir o sucesso das campanhas de mídia.

Mas o que exatamente forma esse tal ciclo? Ele é feito pelo tempo que uma marca leva para criar, testar e reavaliar os anúncios.

E olha só que interessante: quanto mais curto for o seu ciclo, mais chance de sucesso você terá. Porque vai conseguir se adaptar melhor às mudanças do mercado, aproveitar as tendências e crescer mais rápido.

O que precisa ser feito, então, para melhorar a sua performance nesse sentido? Reduzir o ciclo, com processos mais rápidos para a criação de boas peças. Alguns atalhos podem ser:

-> Usar mais ferramentas de automação;
-> Simplificar etapas de aprovação;
-> Promover uma cultura de experimentação no time de marketing.

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E os tão famosos insights criativos?
Creative Performance não se trata de ter uma única grande sacada e achar que somente ela vai te levar ao sucesso.

Os insights criativos estão, sim, ligados a ideias diferentes, mas precisam de experimentação. O que eu quero dizer com isso?

Para chegar aos melhores insights, é preciso ir para os dados, entender os comportamentos do consumidor e aproveitá-los na sua campanha. Em vez de focar apenas nos detalhes técnicos, é necessário analisar o desempenho de diversas abordagens criativas.

-> O que está dando mais certo?
-> Qual a trend do momento que faz mais sentido para o seu público?

O caminho mais indicado para encontrar essas respostas é testar.

-> Faça testes A/B e avalie os diferentes tipos de criativos.
-> Pegue feedbacks dos próprios clientes.

Entendendo esses pontos, você vai conseguir reduzir seu ciclo de produção e ter mais resultados.

Não existe Creative Performance sem colaboração
É claro que sempre podemos ter grandes ideias sozinhos.

Mas planejar e produzir uma campanha de mídia realmente criativa e com potencial de altas conversões demanda uma equipe completa de marketing. É a troca entre diferentes especialistas que dá sustentação para que o desenvolvimento criativo aconteça.

E mais: é a formação de uma boa equipe que garante um ciclo de produção mais curto. Um ambiente mais colaborativo naturalmente nos leva a insights melhores e uma comunicação mais coesa para a campanha.

Que tal então terminar de ver este vídeo e reunir o time para uma integração de trabalho? Convoque as pessoas do marketing, de vendas, de CS e quem mais estiver envolvido nas ações.

Promova as sessões de brainstorming com todo mundo e abuse das ferramentas online de colaboração.

Quanto mais colaborativa for a sua cultura, mais você conseguirá aproveitar a diversidade, as diferentes perspectivas e experiências do seu time.

No fim, cada um é responsável pelo que sabe fazer, mas um pouquinho a mais de ideias e opiniões não faz mal para ninguém.

Não adianta ser criativo se você não vender no final
As bases da Creative Performance estão em saber criar peças que cativem o público, mas que convertem em resultados práticos.

Não faz sentido algum você apenas proporcionar entretenimento, sem que as pessoas comprem o seu produto no fim da jornada — ou mesmo antes do fim, se possível.

Eu vejo muito anúncio por aí que até acaba chamando a atenção, cai no gosto das pessoas, mas falha no objetivo principal, que é vender.

O ponto de atenção aqui é o conteúdo orgânico que engaja e, somente por esse motivo, acaba indo para mídia paga.

Você pode, sim, usá-lo em uma campanha de tráfego, mas é preciso avaliar se ele não precisa de ajustes para cumprir o papel de converter o consumidor.

Vale a pena incluir elementos claros de venda. Alguns exemplos são:

-> Os benefícios do produto;
-> Depoimentos de outros clientes;
->CTAs bem pensados.

Lembre-se sempre que uma campanha publicitária deve ser guiada pela capacidade de persuasão, de preferência com técnicas de copy.

Nós precisamos entender a evolução do conteúdo publicitário

Apesar de a gente já estar acostumado com as redes sociais, vale lembrar que elas são muito recentes. Uma década atrás, não existiam anúncios como eles são feitos hoje nesse canal.

E, da mesma forma como essas plataformas surgiram, outras vão aparecer daqui em diante. Com novos formatos, características específicas e até mesmo um comportamento diferente dos usuários.

Por isso, uma estratégia criativa precisa estar à frente nas tendências.

Mas como adivinhá-las sem ter uma bola de cristal? É realmente impossível. Mas podemos tentar chegar perto. Com muitos dados, análises, previsões e, o mais importante, experimentação.

Teste constantemente novas features, tecnologias emergentes, diferentes abordagens na comunicação e nos elementos criativos. Com essa munição, você certamente estará bem próximo de acertar quando o mercado surgir com inovações.

No fim das contas, o seu próprio consumidor te dará todas as pistas. Saiba pegá-las e transforme em potencial criativo.

Como medir o sucesso criativo?
Como estabelecer métricas de desempenho para algo mais subjetivo?

De que forma eu consigo saber que algo que eu considero legal também faz sentido para o meu público?

Responder a essas perguntas nem sempre é fácil, mas existe um caminho.

O primeiro passo dele é o ciclo criativo, do qual falei acima. Um ciclo de produção criativa mais curto garante agilidade de adaptação em tempo real às mudanças do mercado, por exemplo.

Existem ainda outros KPIs que podem ser usados, mas são muito relativos para cada marca e tipo de ação. O mais importante é estabelecer claramente quais deles vão guiar as suas análises e medi-los regularmente.

No fim do dia, tem uma outra forma até que bem óbvia de entender se o trabalho está dando certo. Escute o seu consumidor. O feedback do público é ouro e abre diversas possibilidades para ajustes e novos insights.

Aliás, quero muito saber o seu feedback. 

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