Por que um modelo de dados é tão importante para o Go-To-Market?
O Go-To-Market (GTM) é essencial para o sucesso de um produto ou serviço que será lançado no mercado atual.
Estratégia aumenta a eficácia do marketing
Uma estratégia nessa linha, se bem planejada e executada, significativamente as chances da empresa identificar e alcançar o seu público-alvo de modo eficaz, o que garante uma recepção imediata e, consequentemente, geração de receita mais rápida.
Entre um dos aspectos mais importantes do GTM está a capacidade que ele entrega ao marketing para diferenciar o produto ou serviço daquele já oferecido pela concorrência do setor, estabelecendo pontos positivos e, melhor ainda, exclusivos para os clientes.
Definir bem esse público dá excelentes condições para que a marca consiga trabalhar as etapas seguintes do lançamento, como, por exemplo, encontrar os canais de distribuição mais eficazes, desenvolver uma comunicação personalizada e até mesmo aumentar o alcance da mensagem.
Tudo isso impacta diretamente em uma das principais métricas que os executivos precisam medir e analisar constantemente: o ROI (retorno sobre investimento), que muito provavelmente vai apresentar números maximizados com a implementação do GTM.
Como cereja do bolo, o Go-to-Market ainda é um grande construtor de reputação para as empresas, já que ajuda nesse posicionamento de mercado com uma presença sólida e aumenta a confiança dos clientes no longo prazo.
E o modelo de dados nessa história?
Qual o melhor aliado de quem está em busca de traçar um público-alvo, mapeando características específicas, como faixa etária, classe social, demografia e outros tantos aspectos que ajudam nessa definição?
Sim, são eles mesmo: os dados.
Um data model, portanto, dá os pilares nessa procura e na organização dos números e informações mais importantes para a criação da estratégia de GTM.
Quando aplicado com esse objetivo, o modelo de dados pode ser extremamente útil para entender o perfil do consumidor, seu comportamento e histórico de compras, padrões de interação e informações pertinentes para cada caso.
Ao ter os dados mais apropriados para a situação, as empresas conseguem segmentar o mercado-alvo de maneira mais precisa e customizar as estratégias do marketing e das vendas de acordo com as demandas e preferências daquele retrato de cliente.
Há ainda uma série de particularidades nessa relação para comércio físico e digital, e eu pretendo mostrá-las nos próximos tópicos aqui do texto.
Quais as diferenças básicas do Go-to-Market no físico e no digital?
O GTM hoje, embora sempre carregue um mesmo conceito que vale para qualquer ambiente, tem variações importantes a depender dos modelos de vendas em lojas presenciais ou no comércio online.
Físico
As marcas estão buscando novas maneiras de se conectar com os clientes por meio de experiências imersivas e interativas.
Isso inclui o uso de espaços de varejo, eventos e atividades presenciais e parcerias com influenciadores para criar uma jornada de marca memorável também fora da internet.
Existe aqui um desafio muito maior nas formas de coletar dados, já que alcançar um grande número de pessoas é mais difícil, assim como taguear todo o processo do comportamento de compras dos consumidores.
Mas, uma vez da posse dessa data, a análise torna-se uma aliada imprescindível antes dos lançamentos tanto quanto no digital…
Digital
À medida que mais clientes fazem compras online e interagem com as empresas por meio de canais virtuais, os setores de marketing conseguem acumular mais e mais dados para avaliações e decisões mais assertivas em torno do perfil do público-alvo.
Assim, as marcas vêm investindo em estratégias de marketing digital mais sofisticadas, como publicidade em redes sociais, marketing de conteúdo e otimização de mecanismos de busca (SEO), alcançando mais pessoas.
Um aspecto importante a ser mencionado é que o crescimento do comércio online e dos ecommerces está mudando a forma como as empresas abordam a distribuem os produtos e, consequentemente, realizam os lançamentos.
Em vez de depender exclusivamente de lojas físicas, muitas empresas estão investindo em infraestrutura de comércio eletrônico e parcerias com marketplaces online para alcançar um público mais amplo e expandir sua presença global.
Apesar das abordagens distintas, vale sempre lembrar que o melhor caminho na atualidade é dar uma ênfase cada vez maior à integração de estratégias físicas e digitais.
Desafios atuais do Go-To-Market e principais KPIs
O Go-To-Market é extremamente útil e necessário, mas não está isento de enfrentar uma série de desafios.
Um dos principais pontos de atenção, hoje, é a crescente concorrência no mercado, o que torna mais difícil para as empresas se destacarem e conquistarem a atenção dos clientes dentro do público-alvo.
Além disso, as mudanças rápidas nas preferências e comportamentos dos consumidores exigem que as marcas sejam ágeis e capazes de se adaptar rapidamente às novas tendências.
Há ainda a complexidade dos canais de distribuição, com mais consumidores fazendo compras online e esperando opções de entrega rápida e conveniente, o que exige investimentos em infraestrutura de e-commerce e logística para atender às demandas dos clientes.
Como passar por cima desses obstáculos?
É necessário estar sempre de olho bem aberto para os indicadores-chave de desempenho (KPIs) relacionados ao GTM, que devem incluir:
-> Taxas de conversão de vendas;
-> Custo de aquisição de clientes (CAC);
-> Taxas de cliques (CTR) e custo por clique (CPC) das campanhas;
-> Retorno sobre o investimento em publicidade (ROAS).
Monitorar de perto esses (e até outros) KPIs dá condições ao marketing para realizar ajustes de rota da estratégia ao longo do percurso e aumentar as chances de sucesso no mercado atual altamente competitivo.
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