Recentemente, escrevi sobre o potencial incrível de mercado que a geração prateada (pessoas com 50+) oferece. Para atingir o público, eu trouxe como norte as palavras-chaves sofisticação e exclusividade, já que trata-se de um faixa etária mais disposta a desfrutar dos recursos financeiros conquistados nos anos anteriores, com lazer e facilidades.
E a geração Z?
Do outro lado da pirâmide está a geração Z (nascidos de 1995 em diante), que vem ainda mais forte no quesito consumo. Segundo dados do portal Terra, esse grupo tem cerca de 160 milhões de pessoas na América Latina, o que representa 25% da população total da região.
Ao mesmo tempo, são eles, ao lado dos millennials, que estão no papel de cidadãos mais produtivos da cadeia econômica no momento, justamente pela idade.
Criar produtos e vender para a geração Z, portanto, no meu modo de ver, também passa por, digamos assim, duas palavrinhas “mágicas”: tecnologia e inclusão.
Tecnologia
O Zs são os primeiros oficialmente nascidos na era da internet. Como nativos desse tempo, são altamente dependentes de ferramentas e plataformas digitais desde pequenos. Quando chegaram à fase adulta, dando as caras ao mundo lá de fora, veio a pandemia, em três anos que os empurram ainda mais para dentro dos seus computadores e smartphones.
Os produtos e serviços do digital, portanto, são facilmente consumidos por eles em velocidade incrivelmente rápida, já que estão habituados a lidar com as inovações constantes que a tecnologia traz hoje.
Em paralelo, os jovens agora têm conhecimento muito maior sobre finanças, mercado de ações, investimentos e empreendedorismo, pois convivem com uma enorme oferta de cursos e conteúdo sobre os temas nas redes sociais, abrindo ainda mais o leque para o marketing.
Isso não quer dizer, porém, que deva-se esquecer dos produtos físicos para eles. Muito pelo contrário: está aí também uma grande oportunidade, visto que é nessa fase da vida que tem-se mais energia para, agora no pós-pandemia, sair de casa para consumir entretenimento, aventuras e criar relacionamentos, embarcando no que eu citei mais acima como “inclusão”…
Globalização
Se já nasceram no digital, eles também vieram a um mundo totalmente globalizado, de fato. E é aí que entra uma necessidade latente de fazer parte de grupos, seja no online ou no “mundo presencial”, sem limites geográficos.
Pertencer a comunidades é uma demanda inevitável dos jovens, seja em qual época for, mas ainda maior em um contexto globalizado e recheado de influenciadores que ditam as normas do comportamento, da moda, da música e de outros aspectos da vida cotidiana.
Saber usar esse gatilho, então, é um dos principais mecanismos de venda, especialmente aliado ao marketing de influência, se aproveitando de novos canais que estão aí, como o Live Sales, por exemplo, e outros recursos que deixam a jornada do cliente mais humanizada.
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