Você já ouviu falar sobre Economia Prateada?

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Eu te explico…

Se “os quarenta são os novos trinta, os cinquenta são os novos quarenta”. Para além da motivação pessoal em relação ao envelhecimento, a frase cada vez mais popular está recheada de verdades e, por isso mesmo, oportunidades de mercado.

Não é de hoje que se ouve falar no Brasil sobre a inversão da pirâmide etária, as questões que um aumento da população mais velha pode trazer para a economia e para a previdência.

A economia prateada no Brasil

Mas, com um olhar de marketing bem apurado e oportuno, é possível enxergar aí uma enorme demanda por serviços e produtos, sobretudo no que está sendo categorizado como a economia prateada do país: aquela voltada para pessoas mais maduras, com estabilidade financeira, energia física, mental e muita sede de consumo.

A geração que hoje rompe os cinquenta anos, embora não seja nativa digital, também já está completamente inserida no universo tecnológico, com acesso, conhecimento e desenvoltura para, inclusive, participar desse meio com protagonismo de produtores e, mais ainda, consumidores.

O Sebrae divulgou que o segmento de idade 50+ já movimenta algo em torno de R$2 trilhões aqui no país, US$15 trilhões no mundo e, mesmo assim, ainda há espaço de sobra para alargar esse valor de circulação.

Como chegar a esse público?

Na minha visão, o cenário abre um leque gigante de possibilidades de negócios, especialmente no que tange às vendas que se caracterizam por sofisticação e exclusividade; produtos e serviços que entreguem a esse mercado personalização que facilite e os façam aproveitar suas vidas.

Pegar carona na mudança de perfil dos “prateados”, portanto, significa entender que essas pessoas querem desfrutar dos resultados financeiros de trabalho duro da primeira fase adulta com entretenimento e comodidade exclusivos e rebuscados.

Isso diz respeito à maioria dos setores do mercado, mas posso citar, a título de exemplo: imobiliário, automotivo, eletrodomésticos e mobílias, tecnologia de modo geral, turismo — com viagens customizadas e aventuras das mais criativas —, entre muitos outros.

Para “ilustrar” o que proponho neste post, dia desses estava conversando com colegas a respeito de um condomínio fechado de casas no interior de São Paulo, com a maioria dos lotes já vendidos, no qual foi construída uma piscina de ondas artificiais para os moradores.

Quer algo mais sofisticado e exclusivo do que pegar uma praia e surfar no quintal de casa, sem ter que se deslocar por horas até o litoral?

Vale mencionar, para finalizar esse meu insight, que o recorte aqui é específico para a classe social média e alta, da população mais abastada, mas pode, certamente, ser adaptado para as demais de acordo com as demandas e o poder aquisitivo de cada uma delas.

Já tinha ouvido falar sobre economia prateada? Vamos continuar o papo no linkedIn? E para se manter sempre atualizado continue acompanhando nosso blog.

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